quinta-feira, janeiro 30, 2014

Nada melhor que ir e voltar.


Sabes, esses dias passados em um de meus retornos cheguei a conclusão: Só existe uma coisa melhor que viajar e experimentar novos ventos.  Melhor que isso e toda a aventura obtida é voltar pra casa. O retorno de um sonho vivido, novas histórias, experiências, novas pessoas e até mesmo uma nova cultura. A volta para o teu lar, o cheiro da tua casa, a tua cama macia que mesmo que esteja um tanto gasta seria introcável por qualquer cama box king com molas. O teu travesseiro. 

Maravilhoso, reencontrar amigos e familiares, dividir experiências.  Poder  tomar um café naquele shopping de costume.  Rever as fotos as quais serviram de registro de um novo mundo encontrado. Melhor que viajar  é saber  que se tem uma vida e uma rotina a qual voltar.  É saber que você pertence a algum lugar. 

Melhor que tudo isso, é saber que sempre haverá um tempo ao final de todo o teu esforço para que você possa partir e voltar com o desbravamento do desconhecido, com a renovação da alma, com mais e mais histórias, com aventuras e encantamento.


Nada é  melhor que ir e voltar.

sexta-feira, novembro 29, 2013

BEACH...




Uhull, post bem rápido só para comemorar as férias que chegaram... Nem acredito que terei uma folga da faculdade, hehehe...
Feliz por esta sexta estar indo pra praiaaaaa....
Um mega beijo pra quem fica, hoje o dia é corrido.
Arrumando a mala, mesmo que apenas  para um fim de semana.
FUI!

sexta-feira, setembro 20, 2013

A ONDA




Ontem precisamente quinta-feira 19.09.2013 na faculdade assistimos um filme na disciplina de Direito. O título é “ A Onda”. Após o término do mesmo tivemos um debate em sala de aula e minha professora propôs que entregássemos uma resenha. Pois bem, aqui estou. Achei interessante o tema e por isso resolvi compartilhar  este tema aqui no blogue.

O filme tem a pretensão de mostrar como a sociedade é suscetível ao fascismo, e sim por trás de uma série de fatores alguns isolados outros nem tanto, mostrou de forma muito clara que não é tão difícil atualmente recriar-se um cenário de ditadura. “A Onda” foi lançado pelo cinema alemão em 2008, com  Jürgen Vogel interpretando o professor Rainer Wenger.

Na escola alemã onde o professor leciona está acontecendo a semana  de projetos acadêmico onde Rainer foi designado a coordenar o grupo de estudos sobre o tema autocracia. Assim iniciam-se as aulas onde Rainer instiga seus alunos e os ajuda a juntos construírem o conceito de autocracia.


Posteriormente a turma discute alguns fatores que facilitariam a ditadura, em sequencia apontam aspectos como:  insatisfação política,  poucas condições de trabalho e educação,  alta inflação e  diferenças sociais.


A ideia de Rainer é criar um grupo com o propósito de encenar um sistema autocrático. Em conjunto os alunos o elegem para ser o líder central do grupo e passam a chama-lo de Sr. Wenger, que  por sua vez os estimulam a criarem um uniforme composto por uma camisa branca e calça jeans. Nasce então um movimento chamado “A Onda”, onde aprendem o poder da união.



Contudo Rainer não contava com os problemas que estariam por acontecer, pois o movimento foi ganhando uma proporção significativa, muito embora seus alunos tenham modificado a postura, aprendido a colaborarem uns com os outros e a conviver em grupo, justamente por serem pessoas que estavam na transição de adolescência para a idade adulta lhe faltavam algum propósito de vida.


Até que “A Onda” os tomou por um misto de empolgação, e conforto por fazerem parte de um propósito maior, e por se sentirem incluídos em grupo onde não mais existiam diferenças sociais. Porém os jovens acabaram por destorcer o real sentido do projeto escolar, assim criam um cumprimento e promovem vandalismos onde disseminam o símbolo do grupo por diversos pontos da cidade. Além de excluírem qualquer pessoa que não concordasse com as regras da onda.


Depois de receber fortes criticas e reprovação de seus colegas professores, Wenger se conscientiza que a situação fugiu de seu controle, seu próximo passo então é organizar um encontro com seus alunos, onde ele lhes mostra que estavam promovendo a ditadura exatamente como julgaram não mais existir a possibilidade da autocracia no inicio do projeto, e que assim seria o fim do movimento. É então que ocorrem fatos bastante fortes, depois de alguns de seus alunos encontrarem-se desorientados pelo fim da onda, quando não mais teriam um líder a seguir. 

Obviamente não contarei em detalhes o final do filme, mas cabe refletirmos até que ponto vai a nossa autonomia enquanto sociedade? Será que estamos suscetíveis ao fascismo? Verdade é que as pessoas sempre estão em busca de serem lideradas e de terem um propósito a seguir, todos tem a necessidade de se sentirem encaixados em algum grupo, causa etc... É daí que vem a nossa necessidade de estarmos estabelecidos como sociedade. Claro que essa é apenas minha opinião sobre o assunto e certamente existem infinitas formas de enxergar este tema. 

Segue abaixo trailler do filme.


quarta-feira, abril 17, 2013

Carta ao Anônimo.



Então tá! Faça isso honey...
Suma da minha vida quando lhe convier, e depois ressurja das cinzas, com aquela mesma desculpa de sempre. De que acabou me procurando em um momento de embriaguez quando seus instintos encontravam-se vulneráveis. A novela é sempre a mesma. O único diferencial deste cenário é que eu não sou mais aquela menininha apaixonada e ingênua que você conheceu. E você não é mais meu príncipe encantado.

Doeu te superar, foi difícil. A verdade é que você sempre foi minha doença. Uma vez que sumiste repentinamente por uma escolha unilateral com o tempo eu me curei. E agora já sei como tudo se encaixa e como jogo funciona. É muito mais fácil seguir minha vida em frente, mesmo com os teus eventuais contatos e por mais que isso me revire um pouquinho só por dentro, agora eu estou no controle.

Maldita seja a vez em que te encontrei naquela sala de bate-papo com o tema exotérico há cinco anos. Maldito seja aquele primeiro telefonema que fez com que eu me apaixonasse cegamente. Maldita seja nossa sintonia, teimosia e orgulho.

Mas de forma bem hostil te digo com toda minha sinceridade, algo me serve de bônus: Teu beijo nunca se encaixou no meu. Nessa competição infantil de ver quem sai dessa confusão mais inteiro ou mais arruinado, tenho convicção que te venci. Hoje vou pensar o dia todo em você, mas amanhã pensarei um pouco menos e daí por diante menos ainda, até sumir dos meus pensamentos. E um dia quando estiver tudo bem, você retornará novamente e dará origem a mais questionamentos, discussões e por fim irei escrever mais um texto.

Por falar em escrever, neste instante me recordei de uma vez em que me disseste, por favor, para nunca dizer nada ao teu respeito, pois sabes que tenho costume de me expressar escrevendo e tinha medo de um dia eu criar um livro sobre essa história mal sucedida e acabar te expondo. Mas veja que ironia! Cá estou falando justamente sobre essa relação. Talvez tu até me rendesse um bom livro, mas como o fazer? Seria complicado dar um final feliz para as minhas leitoras.

Docinho você não passa de uma utopia desatualizada em minha vida.


Imagens retiradas do site http://weheartit.com